Não sei se quem defende “bandido bom é bandido morto!” sabe ler, e não reclamem da forma como essas pessoas são tratadas neste texto dado como elas tratam a questão e as pessoas,mas se souberem ler e pensar, o que duvido, espero que ententam uma coisa:
É óbvio que uma pessoa que diz “Não vai ocorrer comigo” pra justificar violência policial, abuso de autoridade e homicídio, que são crimes e tornam o policial um criminoso, esquece de mortes com o a de Amarildo, que foi preso, assassinado e sumiram com o corpo sem que ele tivesse qualquer envolvimento com o crime, ou do Dançarino do Esquenta, o DG, que foi assassinado pela polícia enquanto voltava pra casa.
Esse tipo de pessoa tá com tanta fome de justificar violência policial e com tanta ausência de empatia pelo outro que transforma a realidade em conto de fadas.
Alguns chamam isso de burrice,mas acho que é crueldade mesmo.
Pior é que defende crime cometido por policiais pra justificar que “bandido bom é bandido morto”.
Quem é bandido?
A Claudia Silva Ferreira foi assassinada pela polícia e arrastada, tentaram transformá-la em criminosa para justificar sua morte, e é o que fazem com todos os mortos pela polícia.
O menino Eduardo, de 10 anos, foi transformado em “bandido” porque foi assassinado por policiais.
Todo assassinado pelo Estado, todo assassinado por policiais vira bandido, seja ele ou não um.
E isso acontece como se bandido morto não fosse homicídio e significasse que a polícia mandou pro cacete qualquer tipo de respeito às leis.
O fato de criminosos serem bárbaros e desobedecerem as leis e matarem pessoas é inerente ao fato de , tcharam, serem criminosos.
Criminosos não obedecem as leis, por isso existem punições, que são determinadas por juízes a partir de peças de acusação feitas pelo ministério público.
A polícia NÃO PODE ultrapassar o limite dela que é o de apurar e prender os criminosos. Quando ela se torna juiz e juri ela comete, tcharam, crime, portanto se torna bandida e ai, se reaça pensasse, o que duvido, entraria pro cálculo de “bandido bom é bandido morto”.
Mas independente disso tudo existe o fato óbvio que uma pessoa perdeu um filho porque a PM co-me-teu um cri-me, CONSEGUEM ENTENDER? A PM matou uma pessoa.
Se fosse em legítima defesa, o que as circunstâncias apontam para o fato de que não foi, o policial não responderia por crime, mas a ostentação da morte,etc, a forma como ocorreu indica execução, que é crime.
E ainda assim independente disso,s e houvesse justificativa existe um mínimo de empatia, um mínimo de noção de entender que criminosa ou não a vítima tem mãe, a mãe da vítima não é criminosa por ser mãe e não merece ser tripudiada em sua dor.
Se essa direita “de bem” tivesse um mínimo de inteligência, honra, decência, e até coragem nessa cabecinha de soldadinho de cumbo pouco menos válida pra vida humana que nitrato de pó de merda entenderiam isso.
A barbárie chega pra todos, e em especial pro sujeito que naturaliza a violência policial e do Estado. Porque apenas os que vivem nas mais altas esferas estão praticamente livres da barbárie, da classe média pra baixo não existe niguém que seja poupado dela.
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